Lacerda Biagi, afirmou ontem, que a posição assumida pelo Banco Mundial (BIRD) ao concordar que o governo brasileiro faça apenas tomadas de preços no exterior, ao invés, de concorrência internacional para aquisição de equipamentos para o Proálcool, “é uma medida indiferente para os fabricantes brasileiros desses equipamentos”.

     Embora não tenha conhecimento oficial da nova posição assumida pelo BIRD, Biagi observou que não vê uma diferença substancial entre a tomada de preços no exterior e a concorrência internacional.

     Na verdade, disse ele, tanto um sistema como o outro não deverá criar problemas para os fabricantes nacionais de destilarias, desde que o Governo ofereça condições de competitividade à indústria nacional.

     Entre as medidas que poderão garantir a competitividade com equipamentos brasileiros nas futuras operações que serão realizadas no âmbito do Proálcool, Biagi destacou a liberdade para a indústria brasileira adquirir matérias-primas no País onde o preço for mais acessível e a concessão de incentivos às exportações para as empresas brasileiras do setor.